Quando pensamos em fisioterapia, muitas pessoas imaginam que o fisioterapeuta é o profissional que vai cuidar apenas da parte ortopédica, diminuindo as dores, melhorando a marcha, o equilíbrio e a força. Mas é importante saber que nas demências o profissional exerce um papel muito importante quando pensamos em prevenção da demência e de sua evolução.
É importante ressaltar também que o Alzheimer é uma demência, mas não é a única doença que se encaixa nesse perfil, há muitos outros tipos de demências que acontecem em regiões diferentes do cérebro, possuem características diferentes, são progressivas, e geram mais complicações além da alteração de memória, por exemplo. O paciente pode evoluir para alterações biomecânicas e posturais, falta de equilíbrio, dores, enrijecimento das articulações e muitas outras complicações.
O papel do fisioterapeuta é retardar o avanço dessa doença, mantendo, o máximo possível, as funções do corpo preservadas para que o paciente tenha qualidade de vida e se sinta o mais bem possível. Nas sessões, o cérebro pode ser estimulado de inúmeras formas, com exercícios de memória, concentração e coordenação associados aos exercícios motores que solicitam movimentos de membros superiores e membros inferiores por exemplo.
É importante estar sempre atento para garantirmos a esse paciente uma vida muito mais feliz e para que ele seja o mais independente possível e tenha autonomia.
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